Suor, lágrimas e o mar: Na luta pela preservação ambiental dos corais na Indonésia

Descrição

A personagem principal deste livro, é Adriana, uma bióloga Marinha, cansada de ver seus projetos ambientais, receberem verba e ficarem engavetados, depois de fazer o tão sonhado projeto Estaleiro Escola, (e ver potencial que o projeto tinha para a região, aproveitando a mão de obra local, e profissionalizando os jovens)...ir para a gaveta, depois de receber uma verba milionária.
Cansada desse descaso, resolveu sair do país para mergulhar em terras distantes e vivenciar novas culturas.
O local escolhido, seria o Havaí, mas os ventos de Deus mudaram a direção da viagem...
Depois de ver o filme apresentado por um Brasileiro, acabou decidindo ir para Indonésia, por concentrar 1\3 dos corais do mundo e ser conhecida como: O coração dos corais.
Ficou encantada com o filme, arrumou as malas e partiu rumo as Mentawais, que são um grupo de 70 ilhas do Oceano Índico, situadas aproximadamente a 150 km da costa oeste de Sumatra, na Indonésia.
Ai que a história começa, depois de quase naufragar no barco que a levava, para sua surpresa, quando ela finalmente chegou na tão sonhada ilha, ela se deparou com uma realidade assustadora, além da imaginação, de uma Bióloga sem frescura e acostumada com mato e bichos, para ela se espantar a situação era séria.
Ao invés de um Resort de luxo, que ela viu no filme, ela encontrou uma ilha totalmente degradada, com animais peçonhentos e bangalôs de madeira, infestados de ratos, aranhas, cachorros com sarna,( o que ficava impossível deitar na areia da praia, já que os cachorros superpovoaram a ilha), além das cobras. Tentou buscar refugio nas aguas cristalinas acreditando que seriam os melhores mergulhos da sua vida , já que não poderia fazer nada na ilha.
Mas para sua total decepção, ao mergulhar se deparou com um cenário catastrófico, ao invés de corais vivos, cheio de vida marinha multicolorida, se deparou com um cemitério de corais despedaçados no fundo, forrando o fundo como um tapete branco, parecendo ossinhos fragmentados, sem nenhuma vida marinha, nenhum peixe, absolutamente nada!
E para piorar tendo que encarar as doideiras e viagens do Brasileiro que fez o filme, dizendo que estava tudo lindo e que o mar era assim mesmo, que peixes soeram encontrados nas profundezas. rsrs
E não somente o itinerário da viagem foi mudada como o foco, ao invés de Havaí, Indonésia, ao invés de descanso, trabalho.
A viagem de descanso deu lugar a uma incansável luta para reverter aquela situação catastrófica e fazer alguma coisa para salvar os corais, que eram depredados com a pesca com dinamite.
Não acreditando no que estava vivendo, percebeu que não foi enviada em uma viagem de descanso e sim em uma missão ninja, para testar seus limites, físicos e mentais, em um país com uma cultura completamente diferente da sua, onde ela não dominava o idioma, mas isso não foi obstáculo para que ela retornasse ao Brasil e com total ajuda de Deus voltasse novamente para a Indonésia para salvar os corais da destruição.
Conseguindo através de um trabalho pioneiro, que a pesca com dinamite fosse proibida, e finalmente os corais tivessem alguma chance de sobreviver.