Pão com poesia

Descrição

Gastronomia poética ou poesia gastronômica... Se a poesia da mão é o pão e o verso, latente em tudo que há, alimenta cada alma, tudo nasce da mesma fome da boa vontade. Este livro dedicado aos famintos é convite para a alquimia. Transmutação de sim e não em pão. De toda experiência em nuance de vida... Se cada um de nós comesse uma poesia por dia, tanto mais gostoso o tal do mundo seria... “Em casa que falta pão todo mundo grita e ninguém tem razão...” ensinou Antônio Montone. E em lar sem poesia quantas “barrigas” sobrevivem vazias a ermo... E na vida sem verso, almas minguam à olhos nús. A praça é pão. O carinho é pão. O sol é pão. A solidariedade é pão. A paz é o pão mais poético de todos , mas só um corpo bem nutrido tem olhos de vir tanto alimento por aí... Fazer pão é fazer história . É Arte terapêutica. É bonito. É prazeroso. É poesia . Saborear o pão de cada dia, com ou sem glúten, e dividi-lo com um semelhante é dádiva de partilha da vida. Oferecer ou aceitar um verso de bandeja é perpetuar a esperança na beleza da fome que nos move, além do próprio estômago...

Neste livro poético gastronômico os ingredientes estão soltos, entre memórias afetivas, poemas em construção, gracinhas e prosinhas , recheios e coberturas, fartas pitadas de etcétara, possibilidades de forno e fogão e pimenta à gosto. Eis um apetitoso compêndio de alguns dos mais instigantes sabores do viver , tais como amar...