Onde a Arena vai mal, um time no Nacional

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Daniel de Araujo dos Santos

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Autor: Daniel de Araujo dos Santos
Ano: 2015
Gênero: Futebol
ISBN: 9788584733200
Páginas: 216
Selo: Luminária Academia

Descrição

Hoje, consolidado como a principal competição do futebol nacional, o "Brasileirão" foi criado em 1971 em meio aos "Anos de Ouro" da Ditadura Civil-Militar (1964-1985) sob os auspícios do presidente Médici e do próprio esporte, consagrado não apenas pelo tricampeonato em 1970, mas pela qualidade apresentada por Pelé, Rivelino, Gérson, Jairzinho e Tostão nos gramados mexicanos. 

Oficialmente hoje, os torneios anteriores , como a Taça Brasil, o Roberto Gomes Pedroza e a Taça de Prata, são considerados “Brasileirões” por interesses políticos alheios às questões objetivas. Sem cair nesta armadilha, “onde a Arena vai mal, um time do Nacional – a criação do Campeonato Brasileiro de Futebol em 1971” apresenta não apenas um histórico das relações entre o mais popular esporte do país com o poder constituído, mas como essa foi vital para a materialização de um antigo desejo de jornalistas, dirigentes e torcedores: a criação de uma competição efetivamente nacional. 

Após a criação, vem a ampliação. Dos 20 clubes originais, o campeonato chega aos 94 participantes em 1979, em um processo de ampliação incrementado a partir da chegada do Almirante-dirigente Heleno Nunes ao comando da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) após a saída de João Havelange. Ex-dirigente do partido governista, a Arena, Nunes era acusado nas ruas de favorecer tal partido nas escolhas dos novos integrantes do certa-me, em tempos de necessidade de legitimação do governo nas urnas. Nas ruas o povo ironizava: “Onde a Arena vai mal, um time no Nacional”. 

É justamente esta relação próxima entre dirigentes e governantes e como o futebol é usado e usa a política até os dias de hoje que é o principal tema do livro de Daniel de Araujo dos Santos. Não é apenas futebol. Nem apenas política. Nas páginas desse livro, a correlação destes temas é o grande tema e as suas nuances são apresentadas como uma ferramenta para se entender não apenas o “velho esporte bretão”, mas o Brasil.