O romance-em-cena de Aderbal Freire Filho

Descrição

O texto tem o intuito de expor os caminhos que levaram o diretor Aderbal Freire-Filho, seus atores e equipe à criação da poética batizada como romance-em-cena. Trata-se de uma nova linguagem teatral, que expande os limites da dramaturgia.

Em linhas gerais, o trabalho é também documental ao reunir material da época e entrevistas da pesquisadora com artistas participantes dos três espetáculos feitos

utilizando a técnica do romance-em-cena: A mulher carioca aos 22 anos, O que diz Molero e O púcaro búlgaro.

Há, ainda, uma análise teórica dos principais aspectos da linguagem estudada. Com base nos escritos de Aristóteles e Brecht, o estudo indica traços das formas dramática e épica e busca sistematizar a síntese dessas duas bases do romance-em-cena.

Há, ainda, uma abordagem sistemática das características comuns do romance-em-cena em quesitos relacionados à escolha do texto, à interpretação dos atores, à encenação e ao ensinamento da técnica. Para encerrar, o texto aponta outras produções que apresentam traços estilísticos da pesquisa de Aderbal, uma espécie de herança da linguagem.

Os capítulos introdutório e teórico têm uma roupagem mais acadêmica, enquanto os demais apresentam fala mais corriqueira e enfoque prático. O objetivo é que o trabalho inspire estudantes, professores, atores e diretores, sejam amadores ou profissionais da área.