Nossa escola, nossas regras: uma análise libertária das ocupações de escolas

O presente livro desenvolve um resgate histórico da conjuntura dos processos de ocupações de escola que ocorreram no Chile (2006), São Paulo (2015) e Rio de Janeiro (2016). Após isso foca principalmente no contexto carioca e em duas escolas estaduais da periferia, no contexto do ano que ocorreu o fenômeno. A análise da obra parte de uma perspectiva da teoria política libertária para entender que os estudantes, apesar de não se intitularem anarquistas, constroem suas lutas em princípios que recorrem à ação direta, autogestão, redes de apoio mútuo e formação de democracias diretas nos momentos de realização de atividades em geral. Em nossa interpretação, o fenômeno das ocupações de escolas demonstra o quão o pensamento e a prática política libertária seguem se renovando e precisamos ressaltar essas questões no âmbito teórico.