"Meu ato criminoso é realizar filmes": a construção do narrador na trilogia do luto, de Cristiano Burlan

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Luís Fellipe dos Santos

A tese deste livro se consolida a partir da ideia de ensaio no campo cinematográfico. O gênero ensaístico surge literatura, tendo sido elaborado por Michel de Montaigne (1533 – 1592) e, no cinema, as obras que se constroem a partir da estética ensaística são marcadas pela subjetividade e reflexividade, com a presença de um narrador que se difere do narrador de documentários expositivos clássicos. Os elementos que se observam, por exemplo, são o uso da voz off e produção em primeira pessoa. Este livro é uma proposta de estudo sobre a construção de um narrador próximo do real e levanta a hipótese de que esse narrador estaria próximo do narrador de Walter Benjamin (1996). O objetivo dessa pesquisa é compreender esse narrador, que é influenciado pelas características ensaísticas e que aparece no cinema documentário contemporâneo. Para isso, escolhemos analisar os processos e características da linguagem ensaística no filme documentário em três obras audiovisuais: Construção (2006), Mataram meu irmão (2013) e Elegia de um crime (2018), do realizador paulista Cristiano Burlan, que constituem uma Trilogia do Luto.

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Luto Filmes Cristiano Burlan Autobiografia Ensaio

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Autor: Luís Fellipe dos Santos
Ano: 2024
Gênero: Acadêmico
ISBN: 978-65-5611-336-4
Páginas: 154
Selo: Multifoco