Isso que não se vê - teorias para cinema e educações

Descrição

Qualquer hipótese sobre as teorias do cinema e educação demanda a fabricação de uma hipótese que se dirige contra algumas das teorias do cinema e educação que aí estão e percorreram a trajetória do século XX. No limite, contra uma educação e um cinema e a favor, esperamos, de cinemas e educações por vir. Para tanto, parece-nos primordial abandonar o destino do cinema enquanto um regime de representação, cujo funcionamento se estrutura a partir da fundação de modelos; para nos dirigirmos em termos de práticas que instauram processos de singularização e modos de composição.    Dividida em três partes - Deslocamentos, Desvios e Pistas -, a pesquisa procura demonstrar de que modo a vivência em processos formativos com o cinema tensionou determinados conceitos e modos de pensar-agir. Trata-se de uma metodologia que toma o empirismo como modo prioritário para dar relevo à invenção conceitual, ou seja, a tentativa é de restituir a experiência do vivido invocando as pistas fornecidas para forjar novos horizontes teóricos que alimentam, retroativamente, processos formativos.   Ao lançarmos a pergunta com qual direito o cinema é o que é? nos endereçamos indiretamente pelo caminho que nos levará aos movimentos de ruptura com o modelo fundado, onde a pergunta torna-se como o cinema pode vir a ser?    Da representação do real à composição cosmológica - isso que não se vê.