Faces e Fases

Descrição

Escrever poemas é um ofício de extrema dificuldade. Por mais que digam que há a inspiração – e realmente há – não é o suficiente para preencher com alma o poema. O nome dessa alma (anima) é poesia. Dizemos então que o bom poema possui alma e por isso consegue proporcionar sensações, ainda que as mais diversas, aos leitores. Perceber o mundo, o dia a dia, digerir o cotidiano e transformá-lo em poesia, exige a sensibilidade do olhar, do “ser poeta”. E todo poeta está em constante construção de si mesmo e de sua visão da sociedade. 

Assim, em FACES E FASES, percebemos a poesia de Luís Fellipe, ainda com 17 anos, sorvendo o mundo, o seu mundo, e tentando decifrá-lo, digeri-lo, a fim de devolvê-lo em poemas, versos tecidos sobre temas comuns a todos nós: amor, saudade, família. Com destreza, o poeta se faz ouvir. Em sua estreia no mundo literário o autor mostra-nos sensibilidade, consegue fazer do seu íntimo algo universal, qualidade capital da boa poesia. 

Agora, leitor, vista-se de várias faces, lembre-se de várias fases, e permita-se entregar ao ritmo dos versos. Sentirá então o quão arrebatador é a alma do poeta. 

Boa leitura, boa viagem.