Diário da Pandemia
Ionilton Vale
Autor:
Ionilton Vale
Ano:
2022
Gênero:
Ficção, Literatura
ISBN:
9786556112008
Páginas:
312
Selo:
Birrumba
Descrição
A pandemia no contexto das redes sociais e da sociedade tecnológica
Embora possa parecer, à primeira vista, que esse livro pode ser algum tipo de literatura não ficcional, mas na realidade é um livro de ficção! Pode ser admitido como obra de outro gênero, talvez de encontros fortuitos com a realidade, perene ou não, mas reafirmo que nosso compromisso com a fidedignidade dos dados apresentados não corresponde (apesar da aparente similaridade) à mistura entre elementos advindos da contemporaneidade, e nomes por demais conhecidos, seja de coisas, seja de pessoas, e em sendo assim, é uma mera coincidência esses encontros fortuitos.
Desta forma, nos propomos a analisar o contexto da pandemia, uma doença que provavelmente engendrada com outros motores, digamos sociais, fenomenais ou meramente científicos, deram ao mundo uma nova face, um novo rosto e uma nova feição. Se essa nova forma de fazer e enxergar como as coisas acontecem no crepúsculo(?) da humanidade, o leitor certamente deverá julgar por si mesmo. Por mais que possa parecer que este livro se apresenta como uma crítica aos costumes da era pandêmica, ou pós-pandêmica, na realidade ele não faz qualquer juízo de valor.
De se observar, que embora algumas ideias possam se repetir nesse manuscrito, fica a advertência que este livro nada mais é que um diário, e um diário não faz quase nada senão… repetir-se. Talvez esta seja a graça por trás das coisas, talvez não. Apenas mais uma advertência, antes que o leitor avance nessas linhas… o autor em nenhum momento tem pretensões de provar ou comprovar qualquer coisa com este diário, mas tão somente de registrar suas impressões pessoais ou de terceiros, que podem projetar-se falsamente em uma realidade falsa e ambígua. Pode dar a impressão que assim o faz com superioridade sobre as coisas, ou poder de julgamento, mas é fato que o autor de forma absoluta não dispõe de tais armas, e mesmo que as tivesse, seria o primeiro ser humano na terra a transforma-se em um deus.
Trata-se de mera ilusão, das muitas letras contidas neste diário. O tema, se é que podemos chamar assim, aponta para o desejo de tentar compreender os usos e costumes de uma determinada época, mas isso não é raro na literatura. Afinal de contas, o arcabouço da literatura na grande maioria das vezes não deixa de recolher inspiração na própria realidade.